Conheça a primeira casa flutuante impressa com tecnologia 3D na Rebública Tcheca
Projetada para durar ao menos cem anos
Se as casas fabricadas por impressão em 3D são cada vez mais uma realidade espalhada por cidades de todo o mundo, o diferencial do projeto Prvok, realizado pela construtora Stavebni na República Tcheca, não é somente o método de construção da casa, mas também a superfície sobre a qual ela permanece.
Pra além de um mero terreno, a Prvok também pode ser construída sobre a água. Assinada pelo escultor Michal Trpak, a casa flutuante tem 43 metros quadrados, é parcialmente autossuficiente, e sua impressão foi concluída em apenas 48 horas.
Terceiro ano do projeto
A primeira casa do projeto foi impressa em agosto de 2020, e as obras gerais levaram ao todo dois meses para serem concluídas com sala, cozinha, quarto e um banheiro, ancoradas diante de um portão. Além de levar muito menos tempo para ficar pronta, a Prvok pode economizar até 50% em todos os custos, gerando 20% a menos em emissão de CO2 que edifícios convencionais de tijolos.
O processo também gera menos resíduos de construção, que representam quase metade dos resíduos produzidos no país e na Europa.
Projetada para durar ao menos cem anos, a qualquer momento ela pode, no entanto, ser reaproveitada como matéria-prima para construção de outra casa em 3D. “No futuro, os proprietários podem esmagar o edifício assim que terminar sua vida útil e imprimi-lo novamente com o mesmo material, diretamente no local”, explicou o escultor Michal Trpak.
A impressão foi realizada com um braço robótico adaptado da indústria de automóveis, capaz de imprimir 15 centímetros por segundo, e utilizou um tipo de concreto enriquecido com fibras de nanopolipropileno que endurece após 24 horas.
“Os preços na produção em série podem chegar a metade do custo de uma casa passiva convencional. A autossuficiência proporciona mais economia de custos operacionais”, afirmou Libor Vosicky, CEO da Burinka, empresa patrocinadora do projeto.
A casa Prvokm cujo nome se traduz como “Protozoário”, ainda possui soluções ecológicas como captação e reaproveitamento de águas para reservatórios de água potável e de esgoto, automação e um telhado verde e, além da plataforma flutuante, pode ser construída também no campo ou na cidade.
E aí, se tivesse a oportunidade arriscaria em uma casa de impressão 3D?